Antigos egípcios
Antigos egípcios
Em 332 a.C., Alexandre, o Grande, conquistou o Egito com pouca resistência dos persas e foi recebido pelos egípcios como um libertador. A administração estabelecida pelos sucessores de Alexandre, o Reino Ptolemaico da Macedônia, era baseada em um modelo egípcio e tinha sede na nova capital, Alexandria. A cidade exibia o poder e o prestígio do domínio helenístico e tornou-se um centro de aprendizado e cultura, centrado na famosa Biblioteca de Alexandria. O Farol de Alexandria iluminava o caminho para os muitos navios que mantinham o comércio fluindo através da cidade à medida que os Ptolomeus construíam empreendimentos geradores de receita, como a fabricação de papiro, sua maior prioridade. A cultura helenística não suplantou a cultura egípcia nativa, pois os Ptolomeus apoiavam tradições consagradas pelo tempo em um esforço para assegurar a lealdade da população. Eles construíram novos templos ao estilo egípcio, apoiaram cultos tradicionais e se retrataram como faraós. Algumas tradições se mesclaram, já que deuses gregos e egípcios foram sincretizados em deidades compostas, como Serápis, e formas clássicas gregas de escultura influenciaram motivos tradicionais egípcios. Apesar de seus esforços para agradar aos egípcios, os Ptolomeus foram desafiados por rebeliões nativas, amargas rivalidades familiares e a poderosa turba de Alexandria que se formou após a morte de Ptolomeu IV. Além disso, à medida que Roma dependia mais fortemente de importações de grãos do Egito, os romanos tomaram grande interesse na situação política do país. Revoltas egípcias contínuas, políticos ambiciosos e poderosos oponentes do Oriente Próximo tornaram essa situação instável, levando Roma a enviar forças para assegurar o país como uma província de seu império.